A quota de energias renováveis no consumo final bruto em 2020 foi de 34,1%, ultrapassando a meta de 31% traçada de acordo com uma diretiva comunitária, divulgou a Agência para a Energia (ADENE).

A entidade refere que, de acordo com a Direção-Geral de Energia e Geologia, poderão ainda haver correções com a contribuição de consumos de fontes de energia renovável ainda não contabilizados. A ADENE justifica a subida deste indicador com a redução de consumos de combustíveis de origem fóssil e com a substituição da produção termoelétrica fóssil pela produção de eletricidade renovável.

A quebra nos combustíveis fósseis deveu-se à redução das deslocações efetuadas como consequência das restrições à mobilidade, no âmbito do combate à Covid-19. Observou-se também uma redução do consumo de carvão para produção de eletricidade.

O consumo de energia primária (com exceção de usos não energéticos) no ano passado foi de 19 milhões de toneladas de petróleo equivalente (Mtep). Segundo dados da  Redes Energéticas Nacionais (REN), divulgados no passado mês de julho, “a produção renovável abasteceu 68% do consumo de energia elétrica no primeiro semestre do ano”.

Fotografia de André Mendonça em Unsplash